Devido ao descarte incorreto, cooperativa deixa de reciclar 70% de recursos naturais
Especializada em lixo eletrônico, a Coopermiti trabalha com apenas 30% da sua capacidade de reciclagem
Segundo estimativa da Global Footprint Network, organização internacional que calcula os recursos naturais gastos pela população, o planeta atingiu ponto máximo de uso de recursos naturais que poderiam ser renovados sem ônus ao meio ambiente em 2019. Elementos como ferro, alumínio, ouro, entre outros compostos, também estão cada vez mais escassos devido a grande produção de dispositivos eletrônicos. A boa notícia é que, assim como o plástico, estes componentes também podem ser reciclados.
A Coopermiti revela que, muitas vezes por falta de informação, todo lixo eletrônico é enviado diretamente para o lixo comum e acaba indo parar em aterros sanitários - o pior destino para esses equipamentos porque passam a ser perigosos quando expostos ao sol e à chuva, ao invés de reaproveitados pela indústria na produção de novos dispositivos, diminuindo o impacto ambiental.
De acordo com o levantamento realizado pela cooperativa, os cidadãos já estão bastante engajados com o descarte regular de eletrônicos. No entanto, as empresas ainda se mostram resistentes em enviar lotes de eletrônicos quebrados ou fora de uso para a reciclagem - mesmo com o serviço de transporte oferecido pela Coopermiti em São Paulo. Grupos empresariais atualizam o hardware com mais frequência, mas preferem armazená-los em almoxarifados. Em muitas empresas, é possível encontrar PCs antigos e até mesmo máquinas de escrever.
A falta de iniciativa na hora do descarte regular é, em alguns casos, devido à preocupação em proteger os dados dos clientes contidos nas máquinas. No entanto, manter os equipamentos no almoxarifado pode ser muito mais arriscado, além de representar um custo desnecessário para as empresas. A Coopermiti fornece o laudo de Destruição Segura de Dados – a cooperativa realiza um processo que elimina as chances de que as informações contidas em dispositivos de armazenamento possam ser recuperadas, evitando o acesso indevido ao conteúdo.
Apesar do crescente engajamento dos paulistanos, a cooperativa trabalha com apenas 30% da capacidade de reciclagem devido a falta de descarte correto de aparelhos eletroeletrônicos quebrados ou sem uso. Nesse sentido, o aumento da colaboração de empresas é essencial para aumentar o nível dos estoques e o reaproveitamento de materiais reciclados pela indústria - economizando os recursos naturais.
Mais informações e locais de descarte pela cidade - https://www.coopermiti.com.br/
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